Home office: saiba como trabalhar em casa e manter a produtividade

Rose Guidoni

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Até um passado recente, o home office não era tão comum. A ideia despertava curiosidade ou até mesmo inveja — afinal, muitos imaginavam ser impossível trabalhar em qualquer lugar, até mesmo durante a viagem de férias, ou que a vida freelancer se baseava nesta liberdade. 

Na prática, porém, quem trabalha em home office sabe que existem inúmeros desafios. Claro que é possível trabalhar durante uma viagem e, com isso, custear algumas despesas. No entanto, até mesmo quem trabalha em casa precisa de férias, não é mesmo?

Então, vamos desmistificar um pouco o home office e entender como ter disciplina e organização? Continue a leitura de nosso post!

Afinal, o que é home office?

Ao pé da letra, a tradução de home office é escritório em casa. Muitos profissionais, especialmente quem atua empresas de tecnologia, startups ou mídias digitais já têm essa experiência de longa data, em tempo integral ou parcial. 

Em 2018, por exemplo, um levantamento do IBGE mostrou que 3,8 milhões de brasileiros já haviam adotado a modalidade. Até então, a flexibilidade era encarada como um estímulo à convivência familiar e uma possibilidade de ter maior tempo livre e bem-estar. Isso, consequentemente, resultaria em mais motivação e criatividade. No entanto, a escolha era mais por opção dos profissionais do que uma exigência corporativa. 

Porém, com a pandemia, a realidade do trabalho mudou bruscamente e todos nós precisamos nos reinventar. A alternativa, agora obrigatória, foi migrar para esse formato de trabalho, fazendo adaptações para conciliar a rotina do escritório com o ambiente doméstico.

Assim, com o prolongamento das medidas restritivas por todo o país e a chegada de novas ondas da Covid, o home office se tornou, oficialmente, realidade. Muitas empresas viram que a iniciativa funcionou e optaram por fecharem seus escritórios ou adotarem o formato híbrido. Trabalhar em casa passou a ser uma tendência.

Descubra as vantagens do home office

Hoje, é praticamente impossível imaginar o futuro sem a modalidade de trabalho home office. Confira alguns dos pontos positivos desta opção:

  • você reduz as horas no trânsito. Com isso, ganha mais tempo para outras atividades, como esportes, cursos de atualização ou convivência com a família;
  • é possível estabelecer seus próprios horários, optando por trabalhar no período em que tem maior produtividade;
  • as despesas com deslocamento, alimentação e até vestuário são menores;
  • é possível cuidar melhor da alimentação, fazendo as próprias refeições.

Existe diferença entre home office e trabalho remoto?

Os dois termos podem parecer a mesma coisa, mas designam conceitos distintos. O trabalho remoto pode ser executado em qualquer lugar no qual a pessoa se sinta produtiva — em um coworking, uma cafeteria ou mesmo durante uma viagem, como no exemplo da introdução do texto. Já o home office, como o próprio nome diz, acontece na casa do profissional. 

Claro que ambos modelos podem ser viáveis, mas dependem das exigências de cada cargo. Por exemplo, não é recomendável que alguém que precise acessar o banco de dados da empresa para executar suas tarefas faça isso usando redes wi-fi públicas (de um restaurante ou hotel, entre outras). 

Então, o tipo de ocupação e as obrigações do profissional fazem muita diferença na opção do modelo de trabalho e na escolha da infraestrutura necessária para cada caso. 

Como funciona a legislação para home office?

O teletrabalho foi incluído na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) durante a reforma trabalhista. No entanto, apesar deste avanço, a regulamentação deixou algumas arestas legais. 

A lei define o teletrabalho simplesmente como “prestação de serviços fora das dependências do empregador com a utilização de tecnologias”. Pela falta de detalhamento, isso pode abrir brechas para reclamações tanto por parte de empregados quanto de empregadores ou, ainda, dar margem a interpretações diversas. 

Por isso, o ideal é que as partes interessadas negociem os termos do contrato. Obrigações e responsabilidades precisam estar previstas no documento. Além disso, caso não se trate de um profissional com vínculo empregatício, o trabalho deve ser formalizado por meio da emissão de nota fiscal ou recibo de profissional autônomo (RPA). 

Sem o acordo, o risco, do lado do contratante, é de surgirem reclamações trabalhistas. Para os profissionais, o maior perigo é não saber delimitar as demandas e acabar sofrendo com problemas como a Síndrome de Bournout

6 técnicas para se adaptar ao home office

Agora que você entendeu melhor o conceito de home office e está pensando em manter esse modelo de trabalho em sua jornada profissional, tenha atenção a algumas dicas e simplifique a sua vida!

1. Organize a rotina

Não é porque você está em casa que precisa ficar o tempo inteiro à disposição da empresa. No entanto, é fundamental estabelecer um horário de trabalho compatível com suas tarefas. Assim, por mais tentador que seja, nada de acordar mais tarde ou interromper sua jornada para maratonar uma série!

Da mesma forma, procure preservar suas horas de sono e manter uma rotina equilibrada. Ensine seu cérebro a entender que, embora esteja em casa, você está trabalhando:

  • vista-se como se fosse sair (claro que não é preciso exagerar, mas evite trabalhar de pijama, por exemplo);
  • estabeleça um período para o horário de almoço e faça pequenas pausas durante o dia;
  • levante, alongue o corpo e tenha atenção à postura;
  • elimine fatores que interfiram em sua atenção. Assim, estabeleça um horário para responder e-mails, mensagens e navegar em redes sociais. Além disso, mantenha a mesa de trabalho organizada. Desta forma, você otimiza seu tempo!

2. Tenha um ambiente adequado

Escolha um lugar da casa para montar o seu escritório e crie a infraestrutura necessária para isso. É preciso ter acesso à internet de boa qualidade, computador, telefone, celular, uma cadeira confortável (se possível com descanso para os braços) e iluminação adequada, entre outros. 

3. Explique para sua família o que é home office 

Esse é um dos maiores desafios para quem trabalha em casa. Se você compartilha o ambiente doméstico com outras pessoas, especialmente crianças, explique que está trabalhando e que precisa respeitar determinados horários e compromissos.

Nas pausas, aproveite para fazer tarefas que promovam a interação familiar. Assim, todos entenderão mais facilmente sua rotina.

4. Aposte na tecnologia

A tecnologia ajuda a manter o trabalho em dia e contribui para a organização. Para trabalhar em casa, várias ferramentas são úteis:

  • aplicativos de gestão de tempo;
  • ferramentas para organização do trabalho, demandas e pendências, como o Trello;
  • programas para realização de videoconferências, como o Teams, Google Meet ou Zoom;
  • softwares atualizados e um bom antivírus.

5. Tenha as ferramentas adequadas 

Computador ou notebook, celular, fone e microfone para calls e reuniões configuram a estrutura mínima para qualquer trabalho. Além deles, fones de ouvido com cancelamento de ruídos são bastante úteis, especialmente se você trabalha em um local com maior exposição a barulhos de origens diversas.

6. Saiba prospectar trabalho e parceiros

Esta dica vale tanto para quem está iniciando no home office e quer aumentar a renda com trabalhos freelancer, quanto para empreendedores que optaram por ter equipes mais enxutas e, ainda assim, contratar os profissionais mais qualificados. 

A ideia é buscar uma plataforma de gestão de projetos. Esse serviço conecta empresas e fornecedores com as habilidades necessárias, além de digitalizar toda a operação, simplificar a administração de cada projeto e agilizar a resolução de problemas.  Assim, se você precisa de serviços especializados, quer melhorar o branding de sua marca e precisa de uma equipe preparada para tanto, essa é uma das melhores soluções.

Mas, se o objetivo for prospectar novos clientes e parcerias, aproveite as ferramentas disponíveis para aperfeiçoar seu trabalho e ter mais sucesso em sua jornada em home office. Eu adotei esse modelo de trabalho em 2004 e, apesar de vários desafios (como a maternidade e as adaptações necessárias), acredito que vale muito a pena!

Esse artigo foi escrito por Rose Guidoni, freelancer da Plataforma Marfin e especialista em reportagem, redação e edição de conteúdos! Conheça o seu trabalho clicando aqui.

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Rose Guidoni
Rose Guidoni
Rose Guidoni é jornalista, com grande experiência em reportagem, redação e edição para veículos impressos de diversos segmentos, especialmente na área de combustíveis e energia. Além disso, tem especialização em produção de conteúdo para web e em inbound marketing, atendendo clientes de áreas como saúde, educação, logística, meio ambiente e sustentabilidade, entre outras. Sua principal habilidade é contar histórias capazes de engajar os leitores e, com isso, proporcionar resultados.
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