Como Contratar um Freelancer Confiável para seus Projetos?

Ivan Cordeiro Junior

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Suponho que se você chegou aqui já saiba o que a palavra freelancer significa. Mas, por via das dúvidas, antes de falar como contratar um freelancer, vamos para a definição da palavra.

Com vocês, Wikipedia:

Freelancer, também conhecido popularmente no Brasil pelas expressões, ou gírias, freela ou frila. É o termo inglês para denominar o profissional autônomo que se auto-emprega em diferentes empresas. Ou, ainda, guia seus trabalhos por projetos, captando e atendendo seus clientes de forma independente. É uma tendência muito em alta no mercado de tradutores, relações públicas, jornalismo, design, propaganda, Web, tecnologia da informação, música e muitos outros.

Dadas as definições, hoje vamos falar sobre maneiras eficazes de contratar um freelancer sem passar por dores de cabeça.

Se você já tentou contratar um freela, sabe que isso é verdade. Afinal, são muitos os relatos de pessoas e empresas que acabam sofrendo na mão de profissionais que, na verdade, agem com amadorismo.

De fato, nossa equipe de inteligência aqui na Marfin descobriu que em média, uma pessoa ou empresa passa por 4 ou 5 profissionais freelancers antes de conseguir o trabalho que gostariam.

Vamos combinar que isso é muito tempo e dinheiro perdido. Principalmente se você é um empreendedor(a) que está começando.

Porém, o vilão de tudo isso é um sistema que prejudica tanto os empresários/gestores quanto os profissionais: o leilão reverso.

Leilão Reverso

O leilão reverso é simples de explicar.

É quando quem vence é quem dá menos no lance.

Sim. E é isso que acontece nessas plataformas de freelancers como Workana, Upwork, 99designs, e outras.

Você abre a sua necessidade nessas plataformas e em poucos minutos recebe dezenas de propostas de muitos profissionais diferentes.

O problema nisso é que muitas vezes você não sabe como definir tecnicamente aquilo que precisa ser feito. Aliás, essa nem é sua obrigação.

Mas, vamos supor que você queira criar um site para sua loja física e vender seus produtos online.

Se esse site vai ser em WordPress, Drupal, VTEX, Shopify ou se vai ser hospedado na Hostgator, na Amazon ou qualquer outro serviço de hospedagem, não é algo que você deveria saber, certo?

Você só quer um site para vender seus produtos. Quer que ele seja rápido, seguro e tenha uma boa experiência para o seu cliente poder comprar muito.

Contudo, a falta de especificação no seu projeto abre um leque enorme de possibilidades de como se construir esse site. Algumas maneiras são mais simples e outras mais complexas.

E aí, quando você abre essa oportunidade nessas plataformas, você recebe propostas diversas. Tanto de alguém que irá construir esse site no Shopify por R$ 150,00 como de alguém que vai fazer uma loja virtual do zero com código próprio por R$ 15 mil.

E nessa miríade de opções, você vai quase sempre acabar escolhendo pelo mais barato.

Não se culpe. Essa é uma tendência natural ligada a um viés cognitivo chamado “Paralisia da Escolha”.

Quando isso acontece, você, na verdade, não escolhe de fato. Você é, na verdade, guiado por uma heurística que leva você a escolher o que é socialmente mais benéfico para você (no caso, o que é mais barato).

A prostituição do Leilão Reverso

Toda essas palavras bonitas para dizer que, ao termos um comportamento onde o menor preço sempre sai ganhando, os profissionais tendem a baixar cada vez mais o seu preço nos seus lances para uma proposta.

Isso faz com que os serviços sejam nivelados por baixo, abrindo espaço para que profissionais iniciantes e muito experientes acabem disputando as mesmas propostas.

Um ambiente tóxico sem valorização das propostas de valor, do serviço de qualidade.

Eventualmente, você poderá acertar em conseguir um profissional caprichoso por um preço muito bacana.

Mas, dificilmente vai conseguir manter esse parceiro pelo preço que vinha pagando na medida que ele aumenta sua reputação.

Aliás, essa acabou virando uma estratégia de muitos profissionais com experiência: ganhar clientes a preço baixo para ganhar reputação e aumentar o preço ao longo do tempo.

Foi o que eu fiz quando era freelancer.

Pois é, eu comecei minha carreira no marketing digital fazendo textos de blog de 500 palavras por R$ 10.

Deu certo.

Eu me tornei o freelancer n.º 1 da América Latina em uma dessas plataformas por mais de 1 ano.

Deu tão certo que eu pude abrir uma agência de marketing digital, tamanho era a demanda para trabalhar comigo.

Mas, isso não foi bom para os clientes do começo.

Naturalmente, eu não podia mais atendê-los pelo preço baixo de antes e eles ficaram na mão.

Então, para não nos estendermos demais, esse é um dos problemas fatais do leilão reverso para todas as partes.

E como resolver isso?

Como escolher na hora de contratar um freelancer

Contratar um freelancer confiável pode ser uma tarefa desgastante.

Dei diversos exemplos disso por aqui.

Mas, se eu fosse escolher um profissional para trabalhar comigo, seguiria os seguintes critérios:

Portfólio

Eu gostaria de entender o nível desse profissional e com quem ele já trabalhou.

Um bom portfólio pode vender por si só.

Inclusive, o apreço do profissional em como ele demonstra seu trabalho diz muito sobre ele.

Reputação

Com quem esse profissional já trabalhou e como foi a experiência?

Na Marfin, por exemplo, temos critérios de avaliação a cada novo projeto que um profissional da nossa base executa.

Você vai querer contratar um freelancer que possua boa reputação. De fato, ele precisa ter um histórico de qualidade e atendimento aos prazos.

Aqui na Marfin nós não permitimos que profissionais com nota abaixo de 4,6 estrelas atuem em nosso marketplace, por exemplo.

Habilidades

Na hora de contratar um freelancer, eu gostaria de saber se ele possui de fato as habilidades que preciso para aquele trabalho.

Em alguns casos, eu posso não saber qual a habilidade específica exigida. Mas, comparando portfólios de profissionais, eu posso ver habilidades em comum.

Esse critério é tão importante, que nós certificamos habilidades dos nossos profissionais com instituições credenciadas.

Ou seja, não basta que o profissional diga que possui a habilidade que diz ter. Ele precisa confirmar isso com uma certificação do conhecimento.

“Nunca escolha contratar um freelancer mais barato”

Como eu demonstrei, o leilão reverso pode fazer com que o barato acabe saindo caro.

Logo, na hora de escolher como contratar um freelancer, considere esse assunto e use critérios para selecionar o profissional correto.

Você quer ganhar tempo e não perder tempo. Portanto, seja inteligente na hora de escolher o profissional que vai atuar em seus projetos.

Uma boa regrinha para contratar um freelancer pode ser o de “nunca escolher o mais barato”. Isso pode guiar melhor sua tomada de decisão e evitar vieses, como falamos anteriormente.

Nós temos uma base de milhares de talentos prontos e capacitados para te ajudar nos seus projetos. Que tal dar uma olhada no Portfólio de alguns deles dentro do nosso Marketplace?

É só criar uma conta gratuita e começar a usar essa e muitas outras funcionalidades da plataforma da Marfin.

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Ivan Cordeiro Junior
Ivan Cordeiro Junior
CEO e Fundador da Marfin. Engenheiro de Software e Especialista em Marketing Digital com mais de 10 anos de experiência de mercado e dezenas de formações internacionais, incluindo Google e Meta (Facebook).
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